domingo, 27 de março de 2011

Controle. Todos querem.

Desculpe a ausencia.... e ter deixado passar tantos momentos e assuntos para aqui pautar...mas...vou retomar...e entre um dos que não deixarei passar é o engodo do ultimo Salão do Automóvel.

Vou por esse aqui trazer rapidamente um ponto de vista.

O que de fato as Nações desejam fazer com a Líbia?
Após 40 anos finalmente perceberam que Kadaf estava a tanto tempo no poder? o que estavam fazendo enquanto isso? preocupadas com o quanto copas do mundo, adventos tecnológicos e falcatruas comerciais e políticas iriam beneficiar a quem no comando estivesse?
Sim...porque para muitos politicos e tecnocratas um evento catastrófico como o tsunami no Japão vem em boa hora para que a imprensa (e o povo) esqueçam de seu nome (e como nosso povo esqueçe rápido)

Nos idos dos anos 80, uma quase certeira missão americana quase botou a cabo a vida de Kadaf. A missão, altamente técnica, envolvendo aviões F-111 que voam a altura próxima dos 50 metros do solo graças a seu incrivel sistema de radar que rastreia a superficie e controla os comandos de voo, permitindo que essa aeronave voe abaixo dos raios dos radares. Assim, essa missão de assalto iria sair po detras de colinas, invadir espaço aereo libio, bombardear o palacio de Kadaf com uma precisão de 2 metros do alvo. Toda a missão transcorreu de forma precisa e conduzida de forma perfeita... apenas um fato... a imprevisibilidde humana mudou o rumo da história. Kadaf havia saído do quarto no momento em que as bombas começaram a atingir o palácio. Por metros ele sobreviveu...em que o mesmo não aconteceu com sua filha de meses que dormia.
Kadaf entendera o recado... e de lá para cá, 'sumiu' no mundo...talvez muitos achassem que ele ja houvesse morrido 'de morte morrida' como diz-se no interior. Terroristas Líbios igualmente 'deixaram de existir' e o mundo parecia caminhar em paz agora...
A revolta contra o poder em países do oriente, como no Egito, desencadearam uma serie de rebeliões...e a Libia não ficou de fora. No entanto, o governante de pulso de ferro, começou a retomar as redeas com o apoio forte dos que ainda mantem-se do seu lado, e que não parecem ser poucos.
Pedra no calcanhar que as 'grandes nações', Kadaf abriu um precedente para uma ofensiva dessas potências. Não é de hoje que investidas militares em países árabes acontecem. E apesar de tudo, as informações que são transferidas a grande massa leiga (nós) nem sempre condizem com os fatos.
Nâo se trata de julgar ações de Kadaf, mesmo porque qualquer assunto deva ser resolvido internamente. Qual nação que quando teve o seu poder ameaçado não tomou de punhos de aço? Entre julgar os metodos de Kadaf a digitima-lo internacionalmente quando ao que parece uma boa parte da população ainda o queria no poder é no mínimo usurpador.
Lula e recentemente Dilma, não foram eleitos com maioria absoluta e o percentual dizer-se-á que não faz juz a um todo ou a uma massa representativa.
O assunto começou a tomar mais espaço em todos os meios de discussão, e se isso se dá, também é porque as ações não são irrepreensíveis.
Interesse geográfico e de riqueza natural parece ser bem claro. Outras situações no mundo já houveram em que havia injustiça e ditadura... e não me recordo de um conglomerado bélico disposto a resolver a situação a marra.
No filme do Batman, Jack Nicholson tem uma fala quando Batman está prestes a joga-lo do alto de um edifício: acusado de ser um criminoso monstruoso, Coringa questiona a batman quem de fato criou quem? pois ele questiona também o fato do assassinato dos pais de Bruce Wayne.
Inferir numa ação tomando como forma igual ação não é moralmente a forma correta de resolver um impasse, um conflito.
É sabido se o povo Libio deseja a intervenção internacional?
Se tudo nessa região tem a estabilidade da nitroglicerina, como ficará tudo depois de Kadaf?
Porque se Kadaf tem dado conta do controle por 40 anos significa que foi capaz de manter o controle.
Controle.
A primeira palavra que vem antes de 'petrôleo' nesse caso.
Resta saber quem ficará com o Controle.
Como se dará esse controle e se conseguirá ser diferente do que o fez Kadaf.
Se o controle estabelecido é da vontade do povo, já que o que norteia a intervenção é a ilegitimidade.
(...)

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